sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Artefato de truncagem

Artefato de truncagem


O artefato de truncagem aparece como estriações paralelas, sendo mais visível em interfaces de tecido onde há uma mudança de sinal abrupta e bem definida.
Este artefato ocorre quando o número de passos de codificação de fase de alta resolução espacial é sub-amostrado, e desta forma, é incapaz de reproduzir de maneira verídica o detalhamento anatômico verdadeiro da imagem original.
A banda de alto ou baixo sinal que é produzida é conhecida como fenômeno de Gibb.
A sub-amostragem insuficiente se refere à amostragem obtida na direção da codificação de fase.
Na prática este artefato é mais comum na interface entre gordura e músculo e entre o LCR e a medula.
Na coluna este artefato pode simular uma seringomielia, atrofia da medula ou anormalidade do disco intervertebral.
No joelho pode simular uma lesão meniscal, ou uma alteração da espessura da cartilagem articular.

As possíveis soluções são: Usar matriz de 192 ou mais na direção da fase, diminuir o FOV e/ou mudar a direção da fase.

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