quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dicas para contornar a questão de SAR

Dicas para contornar a questão de SAR

1. Posicionar melhor o paciente
2. Em sequências SE ou FSE, diminuir o flip angle em até 10 a 15 graus
3. Aumentar o TR
4. Mudar o modo do gradiente (de fast para normal, ou de normal para low SAR

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dicas para melhorar a supressão de gordura na RM do ombro

Dicas para melhorar a supressão de gordura na RM do ombro:


1. Tente posicionar o ombro o mais próximo possível do centro do magneto.

  • 2. Tente reduzir o “efeito de corrente turbilhonada”, através da aplicação de uma menor largura de banda, mudando a direção de codificação de fase e usando uma menor densidade de amostragem (sampling rate).

  • 3. Tente reduzir o “efeito de linha cruzada”, aumentando o número de concatenações (ex: 2 concatenações ao invés de 1).

  • 4. Caso estas dicas não sejam suficientes para se obter uma imagem com supressão de gordura adequada, faça uma sequência STIR.


Referência: Tips for T2-Weighted TSE Shoulder Imaging with Spectral Fat Saturation. Zhang WJ. Hollenbach HP. Magneton Flash. 1/2010.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Marcador de superfície na RM II

Em diversas situações, o uso de um marcador de superfície torna-se desejável.
Particularmente nos exames de músculo-esquelético, o marcador deve ser utilizado em casos de queixa localizada ou de “caroços” referidos pelos pacientes.

Como regra geral, o marcador não deve pressionar a pele, pois isto pode dificultar a identificação de pequenas alterações, como por exemplo, um pequeno nódulo no subcutâneo (ex: um pequeno lipoma).

marcador 2010 06 09
Imagem axial T2FS de punho. Seta verde: Exemplo de marcador de superfície sem pressionar a pele.


marcador 3 2010 06 09
Imagem axial T1FS de punho. Seta verde: Exemplo de marcador de superfície pressionando a pele.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Marcador de superfície na RM I

Em diversas situações, o uso de um marcador de superfície torna-se desejável.
Particularmente nos exames de músculo-esquelético, o marcador deve ser utilizado em casos de queixa localizada ou de “caroços” referidos pelos pacientes.

marcador 2010 06 09
Imagem axial T2FS de punho. Seta verde: Exemplo de marcador de superfície.

Este marcador pode ajudar em diversas situações:

1. Ajuda o radiologista a “encontrar” o local da queixa ou “caroços” referidos.
2. Mesmo nos casos onde não se encontra nenhuma alteração, a presença do marcador dá mais confiança ao radiologista, em dizer que realmente não se encontrou alteração que justifique a queixa do paciente.
3. Em casos onde há várias alterações, a presença do marcador ajuda a dizer qual dessas alterações responde pela queixa.
4. O marcador ajuda a indicar o local onde o exame deve ser feito. Ex: RM de coxa com suspeita de “caroço” na parte distal e posterior da mesma. Nesse caso, em vez de fazer um exame da coxa inteira, podemos fazer um estudo direcionado para a porção distal da coxa, com um menor campo de visão e com maior resolução de imagem.


marcador 2 2010 06 09
Imagem axial T2FS de punho. Exemplo de utilidade do marcador de superfície: A seta verde indica o marcador. A seta vermelha indica a presença de um cisto neste local. Isso ajuda o radiologista a identificar mais rapidamente a alteração, e dá confiança ao mesmo, em dizer que este cisto corresponde à queixa do paciente.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pacientes em diálise e uso de contraste iodado

Pacientes em diálise e uso de contraste iodado


Pacientes com doença renal terminal (rins não fucionantes):

Em pacientes com doença renal terminal, a questão que existe é se há a necessidade de se realizar diálise depois do exame de TC com contraste.
Como esses meios de contraste não estão “grudados” a proteínas, e possuem peso molecular relativamente baixo, eles são prontamente retirados do organismo, através de diálise.
A principal preocupação em pacientes dependentes de diálise é a carga osmótica do meio de contraste, embora haja uma preocupação teórica com o risco de toxicidade química direta no coração e na barreira hemato-encefálica.
À não ser que haja disfunção cardíaca significativa de base, ou que grandes volumes de contraste sejam utilizados, não há necessidade de diálise urgente (embora a mesma seja recomendável).
Além disso, é importante limitar a dose de contraste, e usar contrastes não-iônicos, para reduzir o risco de efeito adverso devido a hipertonicidade.


Pacientes com insuficiência renal (mas com algum grau de função renal preservada):

Pacientes com insuficiência renal que necessitam de diálise apenas de forma ocasional ou intermitente apresentam risco substancial de nefrotoxicidade induzida por contraste, com risco de piora permanente de sua função renal.
Nesses pacientes, métodos alternativos de imagem devem ser considerados.

Fonte: ACR: Manual on Contrast Media. 2008.