A RM do joelho responde por quase 50% dos exames de RM musculo-esquelética.
As principais causas de dor no joelho são:
1. Lesão de menisco
2. Lesão de ligamentos
3. Condromalácia
4. Artrose
5. Tendinite
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
É definida como protrusão de conteúdo abdominal (órgãos, vísceras e/ou gorduras) para o interior da parede através do local de fraqueza muscular.
Esta fraqueza pode ser natural ou adquirida.
Como herniações adquiridas podemos citar a hérnia no local de fibrose e fraqueza pós manipulação cirúrgica. São as chamadas hérnias incisionais.
Os exemplos mais comuns de hérnias nos pontos naturais de fraqueza da parede são as hérnias umbilicais, inguinais e algumas outras que aparecem na região lombar.
Quando os médicos solicitam Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM) de abdome e/ou pelve para avaliação de hérnias, a meta do técnico ou biomédico que adquirem as imagens é demonstrar esta protrusão, do conteúdo intracavitário, para o interior da parede.
Esta demonstração é facilitada se colocarmos um marcador para orientar a programação dos cortes que devem ser realizados em repouso e com as manobras para aumento da pressão intra-abdominal (Valsalva). Não se faz necessário o uso de contrastes, nem oral nem endovenoso. Isso vale tanto para RM como para TC.
Cortes de 5mm de espessura são suficientes para o diagnóstico. No caso da RM, devemos optar por sequências rápidas como as em “Single Shot” que podem ser adquiridas em uma única apnéia.
O importante é programar os cortes em, pelo menos, dois planos ortogonais á direção da hérnia.
Se a suspeita for para hérnia inguinal, a programação deve ser o seguinte:
Programação dos cortes no plano sagital obliquo.
Programação dos cortes no plano axial.
Se a suspeita for para hérnia umbilical, a programação deve ser o seguinte:
Programação dos cortes no plano sagital .
Programação dos cortes no plano axial .
É definida como protrusão de conteúdo abdominal (órgãos, vísceras e/ou gorduras) para o interior da parede através do local de fraqueza muscular.
Esta fraqueza pode ser natural ou adquirida.
Como herniações adquiridas podemos citar a hérnia no local de fibrose e fraqueza pós manipulação cirúrgica. São as chamadas hérnias incisionais.
Os exemplos mais comuns de hérnias nos pontos naturais de fraqueza da parede são as hérnias umbilicais, inguinais e algumas outras que aparecem na região lombar.
Quando os médicos solicitam Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM) de abdome e/ou pelve para avaliação de hérnias, a meta do técnico ou biomédico que adquirem as imagens é demonstrar esta protrusão, do conteúdo intracavitário, para o interior da parede.
Esta demonstração é facilitada se colocarmos um marcador para orientar a programação dos cortes que devem ser realizados em repouso e com as manobras para aumento da pressão intra-abdominal (Valsalva). Não se faz necessário o uso de contrastes, nem oral nem endovenoso. Isso vale tanto para RM como para TC.
Cortes de 5mm de espessura são suficientes para o diagnóstico. No caso da RM, devemos optar por sequências rápidas como as em “Single Shot” que podem ser adquiridas em uma única apnéia.
O importante é programar os cortes em, pelo menos, dois planos ortogonais á direção da hérnia.
Se a suspeita for para hérnia inguinal, a programação deve ser o seguinte:
Programação dos cortes no plano sagital obliquo.
Programação dos cortes no plano axial.
Se a suspeita for para hérnia umbilical, a programação deve ser o seguinte:
Programação dos cortes no plano sagital .
Programação dos cortes no plano axial .
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Avaliação por RM da Região das Mastóides
Avaliação por RM da Região das Mastóides
O aprimoramento dos equipamentos de RM possibilitaram o estudo detalhado de microestruturas crânio-encefálicas como os hipocampos, sela, mastóides, substância nigra etc... Para a avaliação destas regiões, necessitamos empregar seqüências específicas, por vezes com angulações e espessuras diferentes das utilizadas no estudo do encéfalo de modo geral. Neste sentido, o conhecimento da anatomia, da função e do quadro clínico decorrente do comprometimento destas estruturas é fundamental para indicarmos o protocolo a ser realizado, uma vez que o exame vem solicitado genericamente como RM de crânio.
Nas mastóides as estruturas passíveis de avaliação e suas funções são:
- cóclea: audição;
- canais semicirculares: equilíbrio
- VII nervo craniano: inervação da musculatura facial
- VIII nervo craniano: nervo que leva as informações sobre equilíbrio e audição para o encéfalo
- Condutos auditivos internos: local por onde passam o VII e VIII nervos cranianos
- Cisterna do ângulo- ponto-cerebelar: alargamento do espaço subaracnóide onde temos o trajeto cisternal dos VII e VIII nervos cranianos e também estruturas vasculares como a artéria cerebelar antero-inferior . Revestindo esta cisterna temos meninges.
- Ponte: é o local onde temos os núcleos dos nervos VII e VIII. Nesta região ainda temos tratos de ligação entre os hemisférios cerebelares e outros de ligação entre cérebro e medula.
O quadro clínico relacionado ao comprometimento de tais estruturas inclui:
- paralisia facial;
- vertigem, tontura
- perda auditiva/surdez e
- zubido.
As principais patologias passíveis de estudo pela RM nesta região são:
• Alça vascular, normalmente de artéria cerebelar antero-inferior ( AICA), que promovem compressão do complexo VII/VIII nervos cranianos, notadamente no seu trajeto dentro do conduto auditivo interno. Tal situação é melhor observada por seqüências com forte ponderação em T2 e com cortes submilimétricos ( CISS e TRUFFI nos equipamentos Siemens, Fiesta em equipamentos GE e Volumétrico T2 nos equipamentos Phillips). Tais seqüências permitem ainda reconstruções 3D para avaliação da cóclea e canais semi-circulares.
• Neurites de VII/VIII: melhor avaliadas por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste, onde observamos realces destes nervos.
• Outros processos inflamatórios e infecciosos locais decorrentes de extensão de processos infecciosos das mastóides ou pós manipulação cirúrgica.
• Tumores de bainhas nervosas: nascem no ramo vestibular do VIII nervo craniano, Schwanoma vestibular, tendo como sinonímias, neurinoma do acústico e Schwanoma do acústico. Melhor avaliados por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste. De crescimento lento, podem promover remodelamento do conduto auditivo interno comprometido.
• Tumores do revestimento meníngeo (meningeomas): Melhor avaliados por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste. Normalmente não apresentam extensão para o interior do conduto auditivo interno, com intenso realce pelo contraste paramagnético.
• Tumores glômicos: podem ter origem junto a jugular ou orelha média, com aspecto de sal e pimenta a RM, pela riqueza de estruturas vasculares efocos hemorágicos. Melhor avaliados por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste.
• Cistos aracnóide e epidérmóide: tem sinal igual ao do líquor em T1 e T2, porém na difusão os cistos epidermóides tem hipersinal, decorrentes da restrição a livre difusão dos prótons pelo seu conteúdo de alto teor protéico.
Embora protocolo de estudo seja variável de serviço para serviço, devido a diferenças de gradientes, bobinas e softwares dos equipamentos, a adequada avaliação das mastóides conforme supra citado, necessita de protocolo diferente do genericamente utilizado para o estudo de crânio.
O aprimoramento dos equipamentos de RM possibilitaram o estudo detalhado de microestruturas crânio-encefálicas como os hipocampos, sela, mastóides, substância nigra etc... Para a avaliação destas regiões, necessitamos empregar seqüências específicas, por vezes com angulações e espessuras diferentes das utilizadas no estudo do encéfalo de modo geral. Neste sentido, o conhecimento da anatomia, da função e do quadro clínico decorrente do comprometimento destas estruturas é fundamental para indicarmos o protocolo a ser realizado, uma vez que o exame vem solicitado genericamente como RM de crânio.
Nas mastóides as estruturas passíveis de avaliação e suas funções são:
- cóclea: audição;
- canais semicirculares: equilíbrio
- VII nervo craniano: inervação da musculatura facial
- VIII nervo craniano: nervo que leva as informações sobre equilíbrio e audição para o encéfalo
- Condutos auditivos internos: local por onde passam o VII e VIII nervos cranianos
- Cisterna do ângulo- ponto-cerebelar: alargamento do espaço subaracnóide onde temos o trajeto cisternal dos VII e VIII nervos cranianos e também estruturas vasculares como a artéria cerebelar antero-inferior . Revestindo esta cisterna temos meninges.
- Ponte: é o local onde temos os núcleos dos nervos VII e VIII. Nesta região ainda temos tratos de ligação entre os hemisférios cerebelares e outros de ligação entre cérebro e medula.
O quadro clínico relacionado ao comprometimento de tais estruturas inclui:
- paralisia facial;
- vertigem, tontura
- perda auditiva/surdez e
- zubido.
As principais patologias passíveis de estudo pela RM nesta região são:
• Alça vascular, normalmente de artéria cerebelar antero-inferior ( AICA), que promovem compressão do complexo VII/VIII nervos cranianos, notadamente no seu trajeto dentro do conduto auditivo interno. Tal situação é melhor observada por seqüências com forte ponderação em T2 e com cortes submilimétricos ( CISS e TRUFFI nos equipamentos Siemens, Fiesta em equipamentos GE e Volumétrico T2 nos equipamentos Phillips). Tais seqüências permitem ainda reconstruções 3D para avaliação da cóclea e canais semi-circulares.
• Neurites de VII/VIII: melhor avaliadas por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste, onde observamos realces destes nervos.
• Outros processos inflamatórios e infecciosos locais decorrentes de extensão de processos infecciosos das mastóides ou pós manipulação cirúrgica.
• Tumores de bainhas nervosas: nascem no ramo vestibular do VIII nervo craniano, Schwanoma vestibular, tendo como sinonímias, neurinoma do acústico e Schwanoma do acústico. Melhor avaliados por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste. De crescimento lento, podem promover remodelamento do conduto auditivo interno comprometido.
• Tumores do revestimento meníngeo (meningeomas): Melhor avaliados por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste. Normalmente não apresentam extensão para o interior do conduto auditivo interno, com intenso realce pelo contraste paramagnético.
• Tumores glômicos: podem ter origem junto a jugular ou orelha média, com aspecto de sal e pimenta a RM, pela riqueza de estruturas vasculares efocos hemorágicos. Melhor avaliados por seqüências com ponderação em T1 com saturação do sinal da gordura e com o uso de contraste.
• Cistos aracnóide e epidérmóide: tem sinal igual ao do líquor em T1 e T2, porém na difusão os cistos epidermóides tem hipersinal, decorrentes da restrição a livre difusão dos prótons pelo seu conteúdo de alto teor protéico.
Embora protocolo de estudo seja variável de serviço para serviço, devido a diferenças de gradientes, bobinas e softwares dos equipamentos, a adequada avaliação das mastóides conforme supra citado, necessita de protocolo diferente do genericamente utilizado para o estudo de crânio.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Principais erros cometidos: RM do Ombro
Principais erros cometidos: RM do Ombro
Nas figuras abaixo, mostramos em vermelho os principais erros cometidos. Em amarelo, a programação correta.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes axiais, muito baixa, não pegando a articulação acromioclavicular.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes coronais, sem a angulação necessária paralela ao tendão do supra-espinal.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes coronais, com a angulação necessária paralela ao tendão do supra-espinal, porém com programação muito posterior.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes sagitais, sem a angulação necessária paralela à diáfise do úmero.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes sagitais, sem a angulação necessária perpendicular ao tendão do supra-espinal.
Figura: As setas indicam falha de saturação de gordura na face externa do ombro.
`
Figura 1: As setas vermelhas mostram lesão parcialmente avaliada. A extensão do campo de visão para o restante do braço mostra que a lesão se estende até próximo ao cotovelo.
Nas figuras abaixo, mostramos em vermelho os principais erros cometidos. Em amarelo, a programação correta.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes axiais, muito baixa, não pegando a articulação acromioclavicular.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes coronais, sem a angulação necessária paralela ao tendão do supra-espinal.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes coronais, com a angulação necessária paralela ao tendão do supra-espinal, porém com programação muito posterior.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes sagitais, sem a angulação necessária paralela à diáfise do úmero.
Figuras: Em vermelho observa-se programação errada dos cortes sagitais, sem a angulação necessária perpendicular ao tendão do supra-espinal.
Figura: As setas indicam falha de saturação de gordura na face externa do ombro.
`
Figura 1: As setas vermelhas mostram lesão parcialmente avaliada. A extensão do campo de visão para o restante do braço mostra que a lesão se estende até próximo ao cotovelo.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Patologia Básica: RM do Ombro
Patologia Básica: RM do Ombro
As principais patologias do ombro são:
Bursite
Tendinite
Tendinite calcárea
Lesão do manguito rotador
Luxação
Tumor
Bursite
Figuras: As setas verdes indicam uma bursa subacromial-subdeltoidea normal. As setas vermelhas demonstram uma bursite exuberante (imagem branca).
Tendinite
Figuras: A seta verde indica uma bursa subacromial-subdeltoidea normal. A seta vermelha demonstra uma “tendinite”.
Tendinite calcárea
Figuras: As seta verde e vermelha demonstram uma calcificação intra-tendínea, caracterizada por hiposinal em T1 e T2.
Lesão do manguito rotador
Figuras: As setas verdes indicam um tendão do supra-espinal normal. As setas vermelhas demonstram ausência de tendão (lesão do manguito).
Luxação
Figuras: A seta vermelha indica uma lesão de Hill-Sachs. O círculo vermelho mostra lesão da porção ântero-inferior do lábio glenoidal.
Tumor
Figuras: A seta vermelha indica uma lesão tumoral com hipersinal em T2. A seta verde mostra ausência de realce interno, caracterizando natureza cística da lesão.
As principais patologias do ombro são:
Bursite
Tendinite
Tendinite calcárea
Lesão do manguito rotador
Luxação
Tumor
Bursite
Figuras: As setas verdes indicam uma bursa subacromial-subdeltoidea normal. As setas vermelhas demonstram uma bursite exuberante (imagem branca).
Tendinite
Figuras: A seta verde indica uma bursa subacromial-subdeltoidea normal. A seta vermelha demonstra uma “tendinite”.
Tendinite calcárea
Figuras: As seta verde e vermelha demonstram uma calcificação intra-tendínea, caracterizada por hiposinal em T1 e T2.
Lesão do manguito rotador
Figuras: As setas verdes indicam um tendão do supra-espinal normal. As setas vermelhas demonstram ausência de tendão (lesão do manguito).
Luxação
Figuras: A seta vermelha indica uma lesão de Hill-Sachs. O círculo vermelho mostra lesão da porção ântero-inferior do lábio glenoidal.
Tumor
Figuras: A seta vermelha indica uma lesão tumoral com hipersinal em T2. A seta verde mostra ausência de realce interno, caracterizando natureza cística da lesão.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Programação dos cortes: RM do Ombro
Programação dos cortes
Axiais
Desde a articulação acrômio-clavicular até o fim da cavidade glenoidal.
Coronais
Incluir o tendão infra-espinal (posterior) e o tendão subescapular (anterior).
Sagital T2
Do fim da cortical do úmero até 1cm medial à articulação glenoumeral.
Sagital T1
Do fim da cortical do úmero até o “Y” da escápula.
Axiais
Desde a articulação acrômio-clavicular até o fim da cavidade glenoidal.
Coronais
Incluir o tendão infra-espinal (posterior) e o tendão subescapular (anterior).
Sagital T2
Do fim da cortical do úmero até 1cm medial à articulação glenoumeral.
Sagital T1
Do fim da cortical do úmero até o “Y” da escápula.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
RM da região glútea
Hoje foi feita uma pergunta:
Doutor, o pedido médico fala em RM da bacia para avaliação da região glútea.
A paciente refere uma depressão na região glútea há vários anos.
O que eu faço?
RM de bacia?
A dúvida é pertinente, mas neste caso vemos pelo pedido médico e queixa da paciente que o problema não é na bacia ou nos quadris como de costume.
Logo, devemos avaliar a região glútea.
Neste caso:
1. Posicionar a paciente em decúbito ventral (barriga para baixo) para evitar que a região da depressão referida seja "amassada".
2. Colocar um marcador no local, pois muitas vezes é difícil de localizar estas depressões focais. Aqui, o ideal é colocar o marcador apenas no localizador ou primeira sequencia, pois o próprio marcador pode deprimir a pele, o que impossibilita a avaliação desta queixa.
3. A programação dos cortes deve ser feita visando o local de queixa. Um erro comum é programar os cortes como numa RM de bacia. Isto é um erro pois é necessário pegar toda a região glútea nos cortes, incluíndo a pele da região das nádegas (erro comum nos cortes coronais, que normalmente, numa RM de bacia, são programados mais anteriormente).
Doutor, o pedido médico fala em RM da bacia para avaliação da região glútea.
A paciente refere uma depressão na região glútea há vários anos.
O que eu faço?
RM de bacia?
A dúvida é pertinente, mas neste caso vemos pelo pedido médico e queixa da paciente que o problema não é na bacia ou nos quadris como de costume.
Logo, devemos avaliar a região glútea.
Neste caso:
1. Posicionar a paciente em decúbito ventral (barriga para baixo) para evitar que a região da depressão referida seja "amassada".
2. Colocar um marcador no local, pois muitas vezes é difícil de localizar estas depressões focais. Aqui, o ideal é colocar o marcador apenas no localizador ou primeira sequencia, pois o próprio marcador pode deprimir a pele, o que impossibilita a avaliação desta queixa.
3. A programação dos cortes deve ser feita visando o local de queixa. Um erro comum é programar os cortes como numa RM de bacia. Isto é um erro pois é necessário pegar toda a região glútea nos cortes, incluíndo a pele da região das nádegas (erro comum nos cortes coronais, que normalmente, numa RM de bacia, são programados mais anteriormente).
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Dicas de posicionamento: RM do Ombro
Posicionamento:
Paciente em decúbito dorsal, membro superior alinhado junto ao tronco, com rotação externa do braço. A rotação externa melhora a visibilização do lábio glenoidal, tendão da cabeça longa do bíceps e do manguito rotador.
Para se obter uma rotação externa razoável, a palma da mão deve estar apontando para cima. Caso o paciente sinta muito desconforto nesta posição, pode-se deixar a palma da mão encostada na coxa.
Deve-se evitar posicionamento em rotação interna. A rotação interna só é desejável em duas situações: 1. suspeita de impacto coracóide ou para avaliação de lesões da porção anterior do lábio glenoidal (como sequência adicional à com rotação externa.
O ombro deve ser colocado o mais próximo do centro possível para evitar que haja dificuldade de supressão do sinal da gordura por não homogeneidade do campo magnético.
É útil usar pesos e tiras para preender o braço, com o objetivo de diminuir artefatos de movimento. Os pesos podem ser de 0,5 a 1 kg, e devem ser colocados sobre o antebraço/mão.
Paciente em decúbito dorsal, membro superior alinhado junto ao tronco, com rotação externa do braço. A rotação externa melhora a visibilização do lábio glenoidal, tendão da cabeça longa do bíceps e do manguito rotador.
Para se obter uma rotação externa razoável, a palma da mão deve estar apontando para cima. Caso o paciente sinta muito desconforto nesta posição, pode-se deixar a palma da mão encostada na coxa.
Deve-se evitar posicionamento em rotação interna. A rotação interna só é desejável em duas situações: 1. suspeita de impacto coracóide ou para avaliação de lesões da porção anterior do lábio glenoidal (como sequência adicional à com rotação externa.
O ombro deve ser colocado o mais próximo do centro possível para evitar que haja dificuldade de supressão do sinal da gordura por não homogeneidade do campo magnético.
É útil usar pesos e tiras para preender o braço, com o objetivo de diminuir artefatos de movimento. Os pesos podem ser de 0,5 a 1 kg, e devem ser colocados sobre o antebraço/mão.
Cortes finos nos nódulos e massas pulmonares: Quando e como programar?
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX – DÚVIDAS MAIS COMUNS
1) Cortes finos nos nódulos e massas pulmonares: Quando e como programar?
R: A regra é obter cortes com espessura de, pelo menos, metade do diâmetro do nódulo. Exemplo: Se o nódulo possuir 8 mm, a espessura máxima de corte deve ser 4mm.
Se a massa mede 30mm e o seu protocolo de rotina utiliza 10mm de colimação, não são necessários cortes finos adicionais(10mm é inferior a metade do diâmetro do nódulo que é de 15mm). Os cortes finos têm a finalidade de demonstrar calcificações no interior desses nódulos. Não liberar o paciente sem esses cortes finos adicionais nos casos pertinentes.
1) Cortes finos nos nódulos e massas pulmonares: Quando e como programar?
R: A regra é obter cortes com espessura de, pelo menos, metade do diâmetro do nódulo. Exemplo: Se o nódulo possuir 8 mm, a espessura máxima de corte deve ser 4mm.
Se a massa mede 30mm e o seu protocolo de rotina utiliza 10mm de colimação, não são necessários cortes finos adicionais(10mm é inferior a metade do diâmetro do nódulo que é de 15mm). Os cortes finos têm a finalidade de demonstrar calcificações no interior desses nódulos. Não liberar o paciente sem esses cortes finos adicionais nos casos pertinentes.
Figura: Granuloma residual. Nódulo pulmonar calcificado(seta).
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
RM de Bacia para avaliação de sacro-ilíacas e coxo-femorais
Dúvida:
Pedido médico:
RM de Bacia para avaliação de sacro-ilíacas e coxo-femorais.
O que fazer?
Na nossa opinião deve-se fazer 3 exames: RM de sacro-ilíacas e RM do quadril direito e esquerdo.
OBS: Estas são apenas sugestões. Elas podem ser adequadas ou não ao seu serviço.
Pedido médico:
RM de Bacia para avaliação de sacro-ilíacas e coxo-femorais.
O que fazer?
Na nossa opinião deve-se fazer 3 exames: RM de sacro-ilíacas e RM do quadril direito e esquerdo.
OBS: Estas são apenas sugestões. Elas podem ser adequadas ou não ao seu serviço.
Molas na aorta
Molas na aorta. Pode fazer RM?
Hoje foi feita uma pergunta:
O paciente refere ter 10 molas na aorta, colocadas há cerca de 1 ano. Não sabe dizer de que tipo. Pode fazer RM?
Na nossa opinião, não se deve realizar RM em pacientes portadores de prótese de aorta do tipo Zenith AAA. Portanto, neste caso específico, é interessante obter por escrito qual o tipo de prótese que foi colocada, e: caso seja do tipo Zenith AAA não realizar o exame. Caso seja de outro tipo, realizar apenas mediante carta devidamente preenchida e assinada pelo médico solicitante, autorizando a realização do mesmo (assegurando que para aquele tipo de prótese o benefício gerado pelo exame será maior que os riscos).
Hoje foi feita uma pergunta:
O paciente refere ter 10 molas na aorta, colocadas há cerca de 1 ano. Não sabe dizer de que tipo. Pode fazer RM?
Na nossa opinião, não se deve realizar RM em pacientes portadores de prótese de aorta do tipo Zenith AAA. Portanto, neste caso específico, é interessante obter por escrito qual o tipo de prótese que foi colocada, e: caso seja do tipo Zenith AAA não realizar o exame. Caso seja de outro tipo, realizar apenas mediante carta devidamente preenchida e assinada pelo médico solicitante, autorizando a realização do mesmo (assegurando que para aquele tipo de prótese o benefício gerado pelo exame será maior que os riscos).
Dor no ombro
Dor no ombro
É uma queixa comum.
As principais causas de dor no ombro são: Bursite, tendinite, lesão do manguito rotador, luxação e tumor.
É uma queixa comum.
As principais causas de dor no ombro são: Bursite, tendinite, lesão do manguito rotador, luxação e tumor.
Artefatos especiais
Artefatos especiais
Existem outros tipos de artefatos.
Existem por exemplo artefatos específicos no sistema músculo-esquelético como por exemplo fenômeno do ângulo mágico.
Estes tipos de artefatos mais específicos serão abordados futuramente.
Existem outros tipos de artefatos.
Existem por exemplo artefatos específicos no sistema músculo-esquelético como por exemplo fenômeno do ângulo mágico.
Estes tipos de artefatos mais específicos serão abordados futuramente.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Artefato de susceptibilidade magnética
Artefato de susceptibilidade magnética
Susceptibilidade magnética se refere à propriedade de um material de se tornar magnetizado quando exposto a um campo magnético.
Artefato de susceptibilidade magnética ocorre na interface de estruturas com susceptibilidades magnéticas diferentes.
O tecido destas estruturas é magnetizado em um grau maior ou menor.
A distorção local resultante do campo magnético produz registro espacial errôneo.
Exemplos de interfaces de estruturas com diferentes susceptibilidades magnéticas são: osso/partes moles, ar/partes moles.
Estes artefatos são muito mais proeminentes quando materiais ferromagnéticos estão presentes.
As causas mais comuns de artefatos são as próteses ortopédicas, filtros vasculares, aparelho ortodôntico, clipes, parafusos, suturas e fragmentos metálicos.
A alteração do campo magnético pode causar distorção da imagem, perda de sinal ou áreas focais brilhantes.
Figura A: Scout digital de TC mostrando pequeno fragmento metálico intra-articular.
Figura B: Scout de RM demonstrando grande artefato de susceptibilidade magnética. O scout de RM geralmente é uma sequência GRE rápida. Este tipo de artefato é mais evidente em sequencias GRE.
Figura C: Imagem coronal FSE T2 com supressão de gordura. Note o artefato de susceptibilidade magnética, menor que na sequência GRE (scout), mas ainda bem evidente, e associado a falha de supressão de gordura nas áreas vizinhas.
Figura D: Imagem coronal STIR. Note o artefato de susceptibilidade magnética menos evidente, e ausência de falha de supressão de gordura nas áreas vizinhas. A sequência STIR é útil de ser utilizada quando há artefato de susceptibilidade magnética.
O artefato de susceptibilidade magnética é mais grave em:
Sequências com TE longo, pois a mais tempo para os prótons defasearem.
Sequências GRE, porque não há o pulso de refocagem de 180 graus.
Podem causar grande distorção de campo magnético, mesmo que não sejam visíveis no Rx ou TC.
Uma situação comum é a de cirurgia prévia onde pequenas partículas ferromagnéticas se desprendem do instrumental cirúrgico.
A distorção do campo magnético também reduz a eficácia da supressão de gordura.
As possíveis soluções são:
Retirar o material metálico (ex: próteses ortodônticas móveis).
Posicionar melhor o paciente (de forma que o material metálico fique com eixo o mais paralelo possivel com o eixo do campo magnético principal).
Mudar a direção de fase (direção da frequencia paralela ao material metálico reduz o artefato).
Usar voxel menor.
Usar sequências FSE.
Usar sequencias STIR para supressão de gordura.
Sequências ajustadas para material metálico (assunto a ser abordado em outro momento).
Susceptibilidade magnética se refere à propriedade de um material de se tornar magnetizado quando exposto a um campo magnético.
Artefato de susceptibilidade magnética ocorre na interface de estruturas com susceptibilidades magnéticas diferentes.
O tecido destas estruturas é magnetizado em um grau maior ou menor.
A distorção local resultante do campo magnético produz registro espacial errôneo.
Exemplos de interfaces de estruturas com diferentes susceptibilidades magnéticas são: osso/partes moles, ar/partes moles.
Estes artefatos são muito mais proeminentes quando materiais ferromagnéticos estão presentes.
As causas mais comuns de artefatos são as próteses ortopédicas, filtros vasculares, aparelho ortodôntico, clipes, parafusos, suturas e fragmentos metálicos.
A alteração do campo magnético pode causar distorção da imagem, perda de sinal ou áreas focais brilhantes.
Figura A: Scout digital de TC mostrando pequeno fragmento metálico intra-articular.
Figura B: Scout de RM demonstrando grande artefato de susceptibilidade magnética. O scout de RM geralmente é uma sequência GRE rápida. Este tipo de artefato é mais evidente em sequencias GRE.
Figura C: Imagem coronal FSE T2 com supressão de gordura. Note o artefato de susceptibilidade magnética, menor que na sequência GRE (scout), mas ainda bem evidente, e associado a falha de supressão de gordura nas áreas vizinhas.
Figura D: Imagem coronal STIR. Note o artefato de susceptibilidade magnética menos evidente, e ausência de falha de supressão de gordura nas áreas vizinhas. A sequência STIR é útil de ser utilizada quando há artefato de susceptibilidade magnética.
O artefato de susceptibilidade magnética é mais grave em:
Sequências com TE longo, pois a mais tempo para os prótons defasearem.
Sequências GRE, porque não há o pulso de refocagem de 180 graus.
Podem causar grande distorção de campo magnético, mesmo que não sejam visíveis no Rx ou TC.
Uma situação comum é a de cirurgia prévia onde pequenas partículas ferromagnéticas se desprendem do instrumental cirúrgico.
A distorção do campo magnético também reduz a eficácia da supressão de gordura.
As possíveis soluções são:
Retirar o material metálico (ex: próteses ortodônticas móveis).
Posicionar melhor o paciente (de forma que o material metálico fique com eixo o mais paralelo possivel com o eixo do campo magnético principal).
Mudar a direção de fase (direção da frequencia paralela ao material metálico reduz o artefato).
Usar voxel menor.
Usar sequências FSE.
Usar sequencias STIR para supressão de gordura.
Sequências ajustadas para material metálico (assunto a ser abordado em outro momento).
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