quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pacientes em diálise e uso de contraste iodado

Pacientes em diálise e uso de contraste iodado


Pacientes com doença renal terminal (rins não fucionantes):

Em pacientes com doença renal terminal, a questão que existe é se há a necessidade de se realizar diálise depois do exame de TC com contraste.
Como esses meios de contraste não estão “grudados” a proteínas, e possuem peso molecular relativamente baixo, eles são prontamente retirados do organismo, através de diálise.
A principal preocupação em pacientes dependentes de diálise é a carga osmótica do meio de contraste, embora haja uma preocupação teórica com o risco de toxicidade química direta no coração e na barreira hemato-encefálica.
À não ser que haja disfunção cardíaca significativa de base, ou que grandes volumes de contraste sejam utilizados, não há necessidade de diálise urgente (embora a mesma seja recomendável).
Além disso, é importante limitar a dose de contraste, e usar contrastes não-iônicos, para reduzir o risco de efeito adverso devido a hipertonicidade.


Pacientes com insuficiência renal (mas com algum grau de função renal preservada):

Pacientes com insuficiência renal que necessitam de diálise apenas de forma ocasional ou intermitente apresentam risco substancial de nefrotoxicidade induzida por contraste, com risco de piora permanente de sua função renal.
Nesses pacientes, métodos alternativos de imagem devem ser considerados.

Fonte: ACR: Manual on Contrast Media. 2008.

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