Gradientes são alterações da intensidade no campo magnético principal que, como dito nas sessões anteriores, foi gerado pelos magnetos. O campo magnético original é, sem a atuação das bobinas de gradientes, homogêneo no interior do “tubo” de exame (pelo menos deveria ser).
Não havendo diferenças de intensidade do campo magnético, todos os prótons (H+) submetidos ao campo magnético giram na mesma frequência impossibilitanto a sua localização no espaço (figura1A). Isso se deve ao fato de que a frequencia de precessão (giro) ser diretamente proporcional ao campo magnético local. Sendo o campo magnético homogêneo, a precessão também vai ser homogênea, ou seja, todos os átomos vão girar na mesma freqüência e direção.
As bobinas de gradientes promovem a diferenciação do campo magnético nas três direções (X,Y e Z) e, consequentemente, vão permitir a localização espacial e manipulação dos prótons (H+) em diferentes partes do corpo.(figura1B).

Figura 1A demonstra os prótons orientados todos na mesma direção e com a mesma freqüência de precessão. Com atuação das bobinas de gradiente(figura 1B), os prótons passam a precessar em freqüências e direções distintas.
O exemplo da figura acima é aplicado também nos outros planos, ou seja, eixos “X” e “ Y”.
No próximo capítulo, mostrarei a utilização prática destes gradientes.
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